Teste do pezinho: um aliado para detectar doenças em recém-nascidos
O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento médico de algumas doenças podem evitar a morte, deficiências e proporcionar melhor qualidade de vida aos recém-nascidos. Tudo isso faz parte da PNTN (Política Nacional de Triagem Neonatal), que inclui o teste do pezinho. A coleta do teste de triagem neonatal biológica acontece nos pontos de coleta da Atenção Básica em Saúde e ainda em hospitais e maternidades.
A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria.
Quanto maior a rapidez na identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações.
Crianças que não tenham realizado o “teste do pezinho” no período neonatal, mais oportunamente na idade ideal, devem ser avaliadas pelo médico, para orientação e investigação diagnóstica específica, se necessário. Esta investigação será considerada diagnóstico tardio e, nestas condições, a criança detectada se beneficiará com o acesso ao tratamento/acompanhamento especializado e consequentemente a uma melhor qualidade de vida.
Converse com os profissionais durante o acompanhamento do pré-natal ou procure o estabelecimento de saúde mais próximo de sua casa para realizar a coleta no período considerado ideal, antes do surgimento dos sinais clínicos específicos. A prevenção sempre é o melhor remédio.